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Toque Consciente Afetuoso

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  Uma pergunta muito pessoal que me fizeram um dia! Qual é para ti a importância do toque? Sem entrar muito em detalhes da minha outra vida, antes de ser terapeuta, mas dando-lhe ao mesmo tempo toda a importância para o facto de estar agora a falar sobre este assunto, posso começar pela forma como sentia o toque na minha vida. Durante muito tempo senti no corpo um toque agressivo e violento que chagava à minha vida vindo de vários lados... da família, de relações intimas e de amizade, do trabalho, e, aumentado o leque de sugestões, da própria sociedade. Hoje sei mais coisas que antes não sabia, hoje já sinto esses acontecimentos de várias maneiras e decido qual a importância que lhes quero dar. Mas o facto, é que sentir essa agressividade e violência ignorantes e desprovidas de qualquer afeto adequado, serviu-me para decidir o que e como me tocam, a vida, as pessoas e até eu própria. O toque é muito mais do que uma forma física de interagir connosco ou com outro ser humano, ele  também

Por trás de uns saltos altos

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         Quem de nós (mais mulheres que homens acredito) não experimentou, na infância, os sapatos de salto alto da mulher mais próxima de nós?      E quantos/as de nós não acham isso hoje uma fofura ou um sinal de bom gosto, requinte e elegância?      Quantas de nós (acredito que muitas) ainda fazem deste calçado um hábito no seu dia a dia, porque a faz sentir-se bonita e poderosa?      Quantas de nós, já adultas, continuamos a caminhar em bicos de pés, mesmo descalças?     Quantas suportam em silêncio dores musculares e articulares diariamente?    Quantas sentem cansaço extremo nos ombros, nas costas, nas pernas e nos pés quando o dia ainda nem sequer vai a meio?    Hoje trago-te a importância do salto alto na nossa autoestima e na degradação da nossa coluna vertebral.   Em conjunto com outras questões emocionais, o uso do salto alto influencia imenso no desenvolvimento de cifoses e lordoses na coluna vertebral que acordam muitas vezes processos de dor insuportáveis.      O ato de, n

Sê tu Própria!

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        Quantas vezes ouvi dizerem-me "SÊ TU PRÓPRIA" ou  então "Vai lá e mostra quem és"? Muitas! Imensas vezes até!     Quantas vezes me senti verdadeiramente insegura, rejeitada, abusada, ignorada, abandonada, traída? Também Muitas!!!       Mas uma pergunta que eu me fazia nessas alturas e que me vinha em inglês era: "But, who da hell am I? How is like to be me, or myself"?      Comecei por procurar fórmulas mágicas por todo o lado onde conseguia chegar para perceber como ser "eu própria", mas caí da ilusão... afinal não existiam fórmulas mágicas, apesar dos imensos livros que, de forma metafórica, comi.       Rótulos como filha, irmã, aluna, empregada, mãe, esposa, encaixavam todos na condição de mulher que abracei, quando rondei a aura dos meus pais ainda antes da minha concepção (com p). Depois esses nomes passaram a ser usados a seguir aos graus comparativos como " melhor ou pior que" e ainda depois de advérbios de quantidade, ma
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    O simbolo que me traz o dia do Pai faz-me olhar para os 50% de pai que existe dentro de mim e que eu ampliei em várias direções.      Não existem pais perfeitos! Se consideram que existem, então alguma coisa não está bem!     Ouvir dizer ou mesmo pensar que um pai faz tudo pelos seus filhos faz-me questionar sobre qual o preço que uma criança paga ou já pagou para que isto aconteça (lembrando sempre que o pai já foi criança)!     Calma! Isto é real! Um pai faz verdadeiramente tudo por um filho, ok! Mas já lá vamos.     Pergunto:           Qual a exigência que existiu por trás de um/a pai/mãe?     Quais as feridas que foram abertas e quais as que foram recalcadas?          Nos dias de hoje o arquétipo de pai/mãe perfeitos é quase sempre acompanhado em algum ponto, de uma criança que se sentiu negligenciada, magoada, abandonada ou abusada, de uma criança que se sentiu traída dentro das suas perceções e realidades.     Muitas vezes, é quando pensamos (ou não) gerar uma vida, que fazem